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Foto do escritorCuritiba Suburbana

Greve dos Professores

Governo do Paraná adere à política de desestímulo à educação pública no Brasil. Professores entram em greve e invadem o prédio da ALEP (retificação)


A pouco publicamos uma matéria sobre a greve, onde eu disse que houve ataque aos professores, por parte da polícia, com bambas de gás de pimenta. Essa informação não foi confirmada e a imagem do post era de uma greve anterior. Estamos republicando a mesma matéria, reiterando as mesmas informações, que são legítimas, porém NÃO HOUVE o gás de pimenta, embora a polícia estivesse no local, tentando impedir a entrada dos manifestantes na ALEP. Como autora do texto anterior, peço desculpas pela falha.


O governo do Paraná aderiu às políticas de desestímulo àeducação pública do governo federal e uma das primeiras medidas foi incluir os professores na reforma da previdência. Entre as alterações, estão o aumento da contribuição dos servidores de 11% para 14% e o estabelecimento de idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres. Além disso, o governo também propôs o fechamento de turmas e escolas na rede estadual, e a restrição na oferta do ensino médio noturno e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), conforme a categoria. Contrária a essas propostas, a APP (Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Paraná) decidiu pela paralisação, em assembleia, no dia 22 de novembro.

Isso é o que podemos esperar daqui para frente, de todos os governadores que comungam com a ideologia neoliberal.


Atacar a educação é a principal estratégia de governantes que trabalham pelas elites e não para o povo, por isso, eles não se furtam a qualquer oportunidade de desvalorizar o trabalho do professor e de restringir, ao máximo, os espaços de educação pública e a qualidade do ensino ofertado.


Devemos apoiar os professores nesse momento e nos colocarmos ao lado deles, como obstáculo para a aplicação dessas medidas, propostas por Ratinho Jr e sua equipe de governo, que em nada atendem as necessidades do nosso Estado.


Em pleno século XXI, quando deveríamos estar nos desenvolvendo educacional e culturalmente, estamos retrocedendo, graças a governantes inescrupulosos que não buscam o bem geral, que não trabalham pela população e sim por interesses de uma minoria burguesa.


Os professores estão nos dando o exemplo, estão se colocando na linha de fogo para proteger o pouco que nos resta da educação pública. Ou nós nos levantamos agora e mostramos a esse governo que a maioria ainda é quem da à última palavra, ou nos calamos, e continuamos sendo reduzidos a um povo submisso que obedece em silêncio aos desmandos de qualquer moleque de prédio.


Ana Campos



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