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Foto do escritorCuritiba Suburbana

Urgênte: golpe de Estado na Bolívia / por Leonardo Wexell Severo.

Para manter a paz, Evo Morales é obrigado a renunciar.


O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste domingo sua renúncia após uma onda de violência com mortos e feridos que culminou em um golpe de Estado fascista organizado por grupos oposicionistas que desconhecem sua vitória nas eleições de 20 de outubro.


Conforme o presidente, sua decisão foi tomada para que as pessoas mais pobres e humildes - assim como seus companheiros do Movimento Ao Socialismo (MAS) -, parem de ser perseguidos e golpeados, como é o caso de ministros, governadores, prefeitos e lideranças sociais. Até mesmo a casa de sua irmã Esther Morales foi incendiada por hordas fascistas.


"Eu me demiti da minha posição de presidente para que (Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não continuem a perseguir líderes sociais", sublinhou. Segundo Evo, “a luta não termina aqui”. “Os humildes vamos continuar com essa luta por igualdade, por paz. Neste momento, é nossa obrigação como presidente indígena buscar a pacificação”, destacou. “Peço, com respeito aos bolivianos, que saibam como grupos oligárquicos conspiram contra a democracia. Não é inédito, mas temos a obrigação de buscar a paz. Nos dói que esses senhores, que perderam, levem a Bolívia à violência. Por isso estou enviando minha carta de renúncia".

Ainda que o presidente reeleito tenha convocado organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) para auditar os resultados eleitorais e convocado a todos os setores sociais a uma “Mesa de Diálogo”, grupos ultradireitistas financiados pelos Estados Unidos, junto os conglomerados de comunicação, mantiveram o golpe em andamento, com o apoio das forças policiais e das Forças Armadas. Assista abaixo o pronunciamento de Evo Morales e Alvaro Linera:






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