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Foto do escritorCuritiba Suburbana

I° Carta aos inconscientes



Não existem soluções coletivas


A humanidade só será salva, quando cada indivíduo aprender a salvar a si mesmo.


A humanidade só terá paz, quando cada indivíduo determinar a paz em si, a paz para si e recusar-se, não apenas a cometer violências, como também a reagir a elas.


Não existem soluções coletivas, quando o germe da dor, do ódio, da pobreza e do sofrimento está impregnado no inconsciente dos indivíduos.


Quanto mais líderes surgirem no mundo e ideologias cheias de pretensões coletivas, mais guerras irão se desencadear, mais oposições irão se construir, mais conflitos de interesse em nome do poder sobre os adversários e mais escuridão pairará sobre os povos.


A consciência do Homem é a onisciência do universo, dividida dentre tantos bilhões de mentes, quanto existam na Terra. Esse universo busca o equilíbrio e essa busca gera o conflito entre os extremos.


O Homem, inconsciente do seu papel na onisciência do universo, vive na ignorância e sua ignorância o torna vulnerável à energia negativa do cosmo, vulnerável ao pólo negro da energia cósmica, que também é parte dele, mas cuja insurgência é facultativa a sua escolha.


A busca por soluções coletivas tem sido a trave no olho da humanidade e aqueles que se concebem fortes, encontram abertura para dominar os inconscientes, na fraqueza psíquica que ainda impera sobre a maioria de nós.


Por ser inconsciente de que a consciência humana é a onisciência do universo, o Homem está mergulhado em uma sub-humanidade que o torna perecível e acessível a todo tipo de influencia negativa de sua própria noite cósmica. Pobreza, fracassos, erros, derrotas, doenças, medo, solidão, ódio, ganância, crueldade, inveja, fragilidade e até a própria morte física, são algumas das conseqüências de sua ignorância. Tudo isso pode ser facilmente vencido no momento em que o indivíduo e conscientizar de que ele é o próprio cosmo.


Não há um ser humano hierarquicamente superior ou inferior ao outro, em essência, todos, sem exceção, gozam de parte igual na onisciência do universo. O que difere uns dos outros é a maneira como cada um concebe a si mesmo, para si mesmo e nisso acredita.


O mundo físico que circunda cada indivíduo é fruto daquilo que sua mente consciente concebe e imprime em sua mente subconsciente. Isso é o que redunda no cosmo e lhe retorna em forma da realidade perceptível aos seus sensores físicos.


Os grandes líderes que passaram pelo mundo, apenas o foram por que alcançaram um estágio mais avançado de conscientização de sua parte na onisciência universal.


Não existem soluções coletivas, dado que cada Homem tem o poder de influenciar o seu meio e que são únicos e diferentes uns os outros.


A busca pela revolução coletiva é um erro, antes que a revolução individual aconteça. Propor soluções coletivas é desejar que as determinações de alguns, possam dominar e se sobressairem às resoluções individuais e todos os outros, para sempre. Acreditar que pactos sociais tenham o poder de manter milhares de indivíduos sob um conjunto de normas, por muito tempo, é utopia.


Cada ser determina sua própria realidade, cada ser molda o mundo à sua volta às suas definições e as definições alheias só o influenciam se ele próprio concebe que elas lhe sobressaiam, do contrário, ocorrem conflitos e a vontade do indivíduo mais consciente de sua parte na onisciência universal, reinará por um tempo, até que um motim recrie o caos.


Quanto maior e mais populoso é um pais, maior é a dualidade, mais indivíduos alheios à onisciência universal concentram-se naquele território e mais a ignorância atrai miséria, violência e tristeza. Maior, também, torna-se o poder dos oportunistas, os que alcançaram níveis superiores de consciência sobre sua parte na onisciência do universo e que a usam para influenciar as massas inconscientes.


Basta olhar para os países menores e comparar com os de vastos territórios. Não se trata da boa administração do povo, trata-se de um nível superior de consciência dos seus indivíduos, em relação a sua parte na onisciência do cosmo. A maioria concebe a paz e o bem para si mesmo e a junção de milhares dessas concepções, compõe uma sociedade próspera e pacífica.


Alguns chamam essa onisciência de “Deus”, e perguntam se “Deus é paz, se é o amor...?” Eu lhes digo que, se o seu bem é ter paz e amor, então sim, Deus o é. Se paz e amor é o que te deixaria satisfeito, então sim, “Deus” é isso, porque a onisciência do universo tem a forma que você conceber que ela tenha.


A desgraça de um indivíduo não vem dos outros, ela vive dentro dele mesmo, assim como a sua felicidade. E não digo metaforicamente, afirmo que isso é literal!


Olhem os Homens bem sucedidos, os que comandam multidões, os que são seguidos, amados e respeitados por todos, e pergunte-se: o que eles têm de diferente de você? Eles se concebem como são e acreditam que são e assim o são. E você, como se concebe? Mas não responda da boca para fora, consulte as profundezas da sua mente e dos seus sentimentos e então, terá a resposta.


Não existem soluções coletivas, solucione a você mesmo e verá que o mundo a sua volta passará a ser como você quer, não para todos, porque cada indivíduo é responsável por si mesmo, mas para você e para aqueles a quem você ama, porque sua felicidade depende de que, aqueles a quem você ama, também estejam bem, e você, como parte da onisciência do universo, tem o poder e ter tudo o que quer, inclusive a felicidade dos seus entes amados.


Tudo se transformará, o mal estará solucionado e o melhor que você pode fazer pelo resto da humanidade é ajudá-la a sair da ignorância.


A paz, a conciliação, a prosperidade, o bem, são o germe fecundo no coração do Homem. As exceções fazem parte do todo, porque sem o posto disso tudo, o Homem não saberia valorizá-los ou mesmo reconhecê-los, mas é infinitamente menor e deixará de ter influencia nas sociedades, quando o Homem abandonar a ignorância e assumir-se no controle da onisciência universal.



Autor oculto



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