Por Ualid Rabah
A França de hoje é a herdeira desta de poucas décadas atrás. Agora ela promove a ISLAMOFOBIA e de forma vergonhosa e chocante. Do nada surge um "muçulmano" que degola um professor que teria ensinado algo que para fanáticos seria ofensa ao islamismo. Isso dias depois de um discurso do presidente Macron carregado de distorções islamofóbicas. Estranhamente, o degolador é jovem e, feito um idiota, depois de supostamente degolar o professor, sai pelas ruas com a faca em mãos, numa atitude de apresentar-se como o degolador. Misteriosamente, uma pessoa não identificada diz ter ouvido alguém gritar "Allah u akbar" (Deus é grande). Misteriosamente, é este o grito dos degoladores na Síria. Misteriosamente, a França os apoia contra o "regime" sírio. Misteriosamente, o garoto é checheno, país de onde foram importados muitos dos degoladores na Síria, todos treinados para a realização destes crimes contra o povo sírio pelo "ocidente", incluída a França, na verdade patrocinadora maior desta carnificina, junto com EUA, Inglaterra, Israel e Turquia e, claro, algumas outras potências regionais subordinadas ao anglossionismo.
Misteriosamente, o "degolador" é morto pela polícia francesa, que tem armamento e treinamento que muitos exércitos não têm, mas que, ainda assim, se sentiu "ameaçada" pelo portador de uma faca e, com isso, morre o acusado sem que jamais se ouça sua versão. E o mais misterioso disso tudo: tem gente que acredita que isso seja real, que isso tenha mínima lógica. São os mesmos que remeteram e receberam esses cartões postais partidos do Congo, onde mais de 10 milhões de pessoas foram assassinadas por franceses e belgas em cerca de uma década, sem contar os mutilados, os órfãos, os estupros, a destruição de uma nação inteira, fazendo com que esta região, ainda hoje sob interferência europeia, siga mergulhada em matanças, guerras, instabilidade e barbárie.
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